Do conceito à prática: como o Hype Cycle redefine as operações de segurança
As discussões em torno do Hype Cycle do Gartner são cada vez mais frequentes no universo da cibersegurança. Entre novas promessas, tecnologias em ascensão e tendências que se consolidam, surge a necessidade de separar o que é apenas “buzz” daquilo que, de fato, impacta a rotina das empresas. Nas operações de segurança, essa análise é fundamental para direcionar investimentos de maneira eficiente e preparar as equipes para um cenário em constante transformação.
No campo prático, algumas tecnologias deixam claro que vieram para ficar. A integração de inteligência artificial no suporte a analistas, por exemplo, já não é apenas uma visão de futuro: tornou-se diferencial competitivo em soluções de SIEM e plataformas de monitoramento. Do mesmo modo, recursos como User Behavior Analytics (UBA) evoluem de tendências para ferramentas indispensáveis, permitindo detectar anomalias e movimentos suspeitos antes que causem danos.
Outro ponto que se destaca no Hype Cycle é a validação contínua da postura de segurança. Em vez de depender de testes pontuais, organizações avançadas utilizam plataformas de simulação de ataques para expor vulnerabilidades em tempo real. Essa mudança de paradigma conecta as operações ao conceito de Continuous Threat Exposure Management (CTEM), priorizando correções com base em risco real e oferecendo visibilidade inédita sobre o que realmente ameaça o negócio.
O próximo passo
O que diferencia hype de impacto é a capacidade de transformar conceitos em resultados tangíveis. Para as empresas, significa investir em tecnologias que já demonstram maturidade — como SIEMs de nova geração, UBA e BAS — e alinhá-las a processos que aproximem segurança e estratégia corporativa. Mais do que acompanhar tendências, é hora de adotar práticas que sustentem um SOC preparado para responder ao presente e construir o futuro da cibersegurança.
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